Surgiu do próprio Jesus a partir das ordenanças que encontramos em alguns momentos do Evangelho: Jesus escolhe discípulos, um grupo mais próximo dele, a fim de compartilhar com eles sua obra de salvação, enviando-lhes o Espirito Santo, como a todos os discípulos de Jesus que também não eram deste grupo dos doze. Mas à este grupo, outorga-lhes, além dos dons do Espírito também o poder das chaves do Céu; assim diz a Pedro, certamente incluindo os demais discípulos: “…sobre TI EDIFICO a minha Igreja… eu te dou as CHAVES” (Mt 16,18-20) “IDE e FAZEI discípulos todas as nações” (Mt 28,19-20) “não fostes vós que me escolhestes, mas EU VOS ESCOLHI” (Jo 15,16) ; DAI-LHES vós mesmos de comer” (Lc 9,13); “FAZEI ISTO em memória de mim” (Lc 22,19; 1Cor. 11,23-26) São, entre tantas outras, ORDENANÇAS de Cristo que a tradição da Igreja, ao longo do séculos, sempre compreendeu como as ordenanças a este grupo especifico de discípulos, chamados depois Apóstolos. Por serem as testemunhas mais próximas do Senhor Jesus e estarem dedicados integralmente ao seguimento dele. A estes, o próprio Senhor confere uma autoridade de governo, direção, de coordenação, como também o poder de sucessão da mesma condição a outros que aprouverem achar aptos para essa condição de vida e serviço à Igreja do Senhor Jesus, donde se constituí, por obra do Espírito Santo, no seio desta mesma Igreja, o precioso Sacramento da Ordem.
O Rito do Sacramento da ordem, em todos os graus, dá-se numa celebração eucarística presidida sempre por um Bispo, só este pode conferir o Sacramento em todos os graus.
A celebração reveste-se de uma solenidade, e em cada grau há sinais próprios que indicam seu ministério específico, porém em todos os casos o gesto que confere o sacramento é a imposição das mãos e a fórmula consacratória própria. No caso do grau do presbiterato (padres) e episcopado (bispos) também se faz unções próprias com óleo santo do Crisma.